sexta-feira, novembro 11

11.11.11

Pois que hoje é dia de palíndromo. Pessoalmente, gosto mais da palavra Capicua.
Dizem que dá sorte e a Visão informa que já há um bebé com os números "uns" todos alinhados com a Lua, estrelas e relógio terrestre.
Sempre é mais importante do que ser o bebé do ano ou o habitante 2356 milhões, certo? Tem mais pinta. Dá à história do nascimento um je ne sais quoi de mágico e raro. "Eu sou mais giro, mais especial e mais importante porque podes ler a data de quando vim ao Mundo, assim como o tempo, de maneira igual da esquerda para a direita e vice versa."
Já estou a imaginar o sucesso que o Max fará com o sexo oposto (ou com os do mesmo, que este é um blog moderno): "Olá, tudo bem? Sabes... eu nasci a 11.11.11 às 11:11. Posso-te mostrar mais sobre este fenómeno que sou?".
Será que ele agora é um ser abençoado pelo Universo e tem proteção celestial e sorte para sempre? É que isso dá sempre jeito... 
A SIC devia fazer uma reportagem sobre o Max daqui a 15/20 anos, para saber o que lhe aconteceu.

Enquanto lia a notícia do bebé capicua pensei "deve ser hoje o tal do Fenómeno que vejo nos outdoors". Afinal não. A TMN escolheu o primeiro dia deste mês. Foi um evento tão grande que me passou ao lado. Mas tecnicamente, este dia é que deveria ser o Tal, certo? Ou precisavam muito do zero em 01.11.11?

Eu não sinto que seja um dia sobrenaturalmente fantástico e não está a ser nada de extraodinário. Custou-me imenso acordar, atrasei-me como de costume, tive que conduzir à chuva (que detesto), vim de folga e tinha isto de pantanas, já andei a carregar com 40 toalhas sujas e já estou a ver que vou almoçar tardíssimo e lutar no refeitório por comida que não tenha sido escolhida e consumida por todos os outros departamentos que vão almoçar às 12:00. 

Pensando bem, acho que devia ter feito o Euromilhões hoje, só para descargo de consciência.
M

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